Mas é exatamente isso que tá escrito aí, o diretor brasileiro José Padilha (de Tropa de Elie e Tropa de Elite 2) é o responsável por reinserir o ROBOCOP no cinema atual, ele foi escolhida apos a saida de Darren Aronofsky da direção da bagaça.
Cara ,ROBOCOP foi uma das perolas do cinema dos anos 80, o filme tinha muita ação e uma forte critica social, contou com a direção do excelente Paul Verhoeven e uma atuação brilhante de Peter Weller na pele do agente Alex Murphy, o filme tinha um visual denso, pesado e como já dito carregado de criticas a corrupção policial, politica, etc.
Quanto a nova versão, que tal ouvir do proprio Padilha, segue trechos de uma entrevista exclusiva dada ao Crave...
O Personagem inicial ainda será Alex Murphy?
Alex Murphy é Alex Murphy, o homem. Você não pode chamar o Batman por outro nome. Bruce Wayne é Bruce Wayne, Clark Kent é Clark Kent, Alex Murphy é Alex Murphy!
O que você vai fazer com um orçamento disponibilizado pelo estúdio para Robocop?
Vou Gastá-lo!!! [Risos] Olha, eu sempre tento fazer o melhor filme que eu puder. Se eu puder ter um ano para fazer um filme, eu quero um ano para fazer um filme. Se não for possível, vou tentar fazer o melhor que posso no período de tempo que eu tenho. Eu não sei exatamente como vai ser, porque eu nunca fiz um filme com um orçamento tão grande, mas eu sei que os produtores deste filme são também cineastas. Eles estão habituados a fazerem filmes e não apenas sentarem em cadeiras de executivos de estúdio. Eles sabem como fazer um filme e é muito bom para mim porque é prático.
Uma vez que você me der o orçamento, seja qual for o valor, a coisa mais importante para mim é que o dinheiro gasto vai todo para a tela. Isso é o que conta. Não vou gastar com um camarim grandioso de cinco estrelas que não vai mudar nada na execução do filme.
É melhor dedicar tudo ao filme, mais cenas, uma maior precisão no acabamento. Mas estou tranquilo, os caras que estão fazendo Robocop entendem do negócio!
Você vai criar novos designs para o Robocop e o ED-209?
Isso eu não posso responder. Mas nós já estamos fazendo isso, trabalhando nos projetos... Mas o projeto tem que coincidir com o roteiro. Você não projeta algo fora do contexto. Você projeta algo que faz sentido dentro do universo dramático que você está explorando. E é isso que estamos fazendo.
Você manteve algo do antiigo projeto de filme de Darren Aronofsky?
Eu não li roteiro de Aronofsky. Aronofsky é um grande diretor. Eu amo seus filmes. Mas eu tenho minhas próprias idéias pra aplicar em Robocop.
Mas eu sabia do que o filme de Aronofsky tratava... O meu é uma coisa diferente, um tipo diferente de filme, e até mesmo passado num período diferente de tempo.
O "Robocop" original foi muito sobre as corporações dos anos 80. Será que o seu filme abordará os problemas de hoje como os bancos e credores hipotecários?
[Risos] Olha, existem as constantes e as variáveis neste mundo, certo? Algumas coisas mudam e algumas coisas nunca mudam. Corporações controlando as pessoas são uma constante. Agora são os bancos, vai ser outra coisa daqui a 30 anos, assim como era outra coisa 30 anos antes. Esta é a maneira como a economia mundial funciona. Mas fique tranquilo, não teremos uma hipoteca controlando o Robocop [Risos].
Você vai ficar para "Robocop 2 e 3" para se certificar que acabem com o conceito do seu filme como aconteceu com o de Verhoeven?
Calma... Vamos fazer o primeiro, só depois vamos falar sobre um segundo.
O que mais gosto no filme é que a empresa que criou o Robocop é a dona dele, mas ele se lembra de quem ele era antes e isso eles não podem possuir...
Essa é a grandeza do conceito. Esse é o conceito de Robocop em poucas palavras. Isso é o coração e a alma do filme. É que o conflito entre a empresa tentando te controlar e você lutando contra isso.
Bão concordo que o filme de Paul Verhoeven era muito além de um simples massavéio cheio de tiros e mortes violentas, e nesse aspecto tem muito haver com os dois filmes da franquia Tropa de elite, espero que o diretor brasileiro consiga sucesso semalhante com essa nova empreitada.
Há; e espero tambem que o Wagner Moura não seja o protagonista do filme...
